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DICIONARIO

- Ah!... Xereca!: Grito de louvor ao oraculo maximo do prazer. Da mesma serie do Uh! eh Bacardi e Ah!... Bilau!

- Abrao: O mesmo que Jully. Tem esse apelido pelo fato de dar noticia da vida de todo mundo.

- Associados: Sao pessoas que adoram e que nao podem viver muito tempo longe dos queridinhos, seus icones de inspiracao. Dentre os mais celebres estao Daniel Peloamordedeus, Freud, betinho (ou Zeto) Woody (ou Holly), Shirley (ou Rea) e a mais nova, porem nao menos querida, Larissa.

- Basicas: Batatas fritas!!! Beber sem as basicas, nem rola!!

- Catraiero(a): Pessoa que nao sabe se portar (ha ha). Nick da Clarissa na internet.

- Chatessica: Gato vei de Morro Branco. Seu nome original eh Gessica, com G, mas devido a sua chatice, passou a ser conhecida por esse nome.

- Comments: Comentarios. Geralmente sao maldosos e falam da vida de alguem.

- Darlene: O mesmo que Flavia. Darlene = Flavia

- Dona Frieza: Mae do Rodrigo e da Clarissa. Surgiu da brincadeira: Como eh o nome da sua mae? Teresa. Ahn? Frieza?!?

- Enhoque: O mesmo que Jamille

- Ehrrr: Expressao de concordancia e afirmacao. Vcs vao para o picanha, eh? Ehrrr!

- Gato Vei: Titulacao maxima obtida por uma mulher. Geralmente eh feia, mas nao obrigatoriamente. Um gato vei genuino tem que ser derrubada e muito dada.

- Glicose: Tambem conhecida como Jully, a menina que soh abre a boca para vomitar. Tem esse nome devido ao frequente habito de vomitar em locais publicos.

- Gordinho: O mesmo que Rommel.

- Iga: Pai do Tiago

- Inhame: O mesmo que Jamille

- KY: Pomada que jully passa na boca para nao ressecar

- Lhams: O mesmo que Jamille.

- Menos 1 a direita: Expressao maxima de reprovacao. Vale menos que o zero a esquerda. Foi inventado por nossa amiga Piruska e incorporado ao nosso vocabulario. Ex: Voce eh um zero a esquerda. E voce um -1 a direita!!

- MB: Morro Branco. Praia do Ceara.

- Nega: a Mae do Tiago.

- Nojentinhas: Sao garotas fresquinhas que se caracterizam pela franjinha no cabelo e um rabo de cavalo, bebem caipirosca de Kiwi e estão sempre com ou atrás de garotoes.

- Nonho: O mesmo que Jamille

- Picanha: Restaurantes onde se bebe vodka barato. O melhor lugar para fazer as bases.

- Pipira: Mulher Feinha. Quase um gato vei.

- Pirangueiro(a): Variacao do vocabulo catraiero(a).

- Pirangar: Vem de pirangueiro. Ato de fazer coisas de pirangueiros.

- Quem tem cu tem medo: A grande maxima do pensamento Siliniano. Foi proferido a primeira vez na Semana Santa de 2001. Nesse mesmo feriado, surgiu pela primeira vez a palavra Tchurma.

- Rita Baiana: A mulher toda feita de pecados. O mesmo que Flavia.

- Romelia: Gato Vei nativa de Morro Branco

- Rud Ice: Coquetel basico inventando em Morro Branco. A formula eh secreta.

- Seu Melandro: Pai do Rodrigo e da Clarissa. Vem da mesma brincadeira que surgiu Frieza. Gosta de tomar uns mel!

- Silinha: Um de nossos gurus. Com suas maximas, rege nossas vidas. Trabalha na casa do Rodrigo e da Clarissa.

- Spirit: Estado de espirito. Quase como putinho ou chateadjinho.

- Tchurma: Somos nos! os queridinhos do vei voyeur. Rodrigo, Tiago Macambira, Rommel, Flavia, Samuel, Clarissa, Jamille e Jully.

- Ueeeuun: Onomatopeia que simboliza o gato vei. Eh emitida quando se aproxima um bichano. Cumprimento utilizado pelas meninas.

- Vei Voyeur: Nosso vizinho da casa de praia de Morro Branco. Fica sentado na sua rede, com uma cerveja na mao, olhando o que estamos fazendo.

- Vivi: Peixao que jully catou em Canoa Quebrada.

- Xexo: Ato de dar o bolo em alguem. Furar uma saida. O xexeiro eh aquele que tem costume de furar com todos.

Dicionario de expressoes uteis para uma noite de farra (ou um dia de ressaca):

- Miuri: (Eu estou)Me urinando

- Mimi: Me Mijando

- Simi: (Ele esta) Se mijando

- Mica: Me cagando

- Sica: Se cagando

- Mivu: Me vomitando

- Sivu: Se vomitando

- Mipe: Me peidando


Veja o calendário de eventos () ou adicione-o ao seu



























segunda-feira, outubro 21, 2002
 
A INCRÍVEL VIDA DE OLÍVIA MARA - Capítulo final


Iniciou-se o princípio do fim. Nada mais era o mesmo. As águas do rio da vida passam depressa, e levam muitas coisas. Em três dias, ninguém poderia dizer que esta choupana algum dia fora habitada. Estranhamente, o recinto entrou em estado de putrefação acelerado. As paredes rachavam, esgotos borbulhavam e o assoalho emitia um terrível odor de xereca encardida.


Só lhes restava chorar. O desespero começou a tomar conta da alma de Olívia Mara, que instintivamente, passou a culpar Julie Macieira, amiga de tão longos anos, pelo fracasso de seu antro de perdições. As brigas tornavam-se cada vez mais freqüentes, e também mais intensas.


Em noite de lua cheia, Olívia Mara lembrou-se de seu sonho com a cigana Santarosa e as três agonias anunciadas por ela. Essa noite seria de extrema importância na sua dependente vida. Em mais uma discussão, Olívia Mara partiu para cima de Julie, e no calor da briga, quando a loucura e a inconseqüência corroíam suas entranhas, num ato de ousadia sem precedentes, terminou por estrangular Julie Macieira, que foi morrendo devagarinho, tentando inutilmente conter a ensandecia Olívia Mara, dizendo que na vida, só restava a amizade, que só tinham uma a outra.


Estava tudo acabado. Olívia já se encontrara chorando sobre o corpo da amiga, que em rapidamente foi sendo decomposto pelos vermes gigantes que dividiam a moradia na choupana. Sobre os restos que ainda restavam da única amiga na vida, Olívia Mara fechou os olhos e adormeceu por três longos anos.


Agora, pela primeira vez na sua dependente vida, Olívia Mara estava sozinha. Ninguém mais iria guiar seus passos ou dizer o que fazer, quando e como. Pegou uma única blusa que lhe restara após o ataque de traças mutantes da chechênia, vestiu e decidiu ir embora.
A cegueira tomou conta por alguns minutos quando, depois de três anos, reviu a luz do sol. Passada, Olívia enxergou o mesmo mundo mesquinho e interesseiro que deixara durante sua hibernação. Sentou no chão, e ali, durante horas, ficou a contemplar tão angustiante visão. Era hora de ir. Fechou a porta, olhou para a chave, e, no momento em que ia joga-la, foi impedida por um homem cheio de vida, chamado Tiago Macambira.


Muitos dizem que não existe amor à primeira vista, mas o certo, é que naqueles dez minutos de vida que lhe restavam, Olívia Mara fora feliz, muito feliz. No ápice de seu trigésimo sexto orgasmo, sob o corpo do homem que a fez sorrir por ínfimos dez minutos, cerrou os olhos, e não tornou a abri-los.


A notícia da morte de Olívia Mara rapidamente se espalhou por toda a província, e de lá, para o mundo, mas apenas alguns curiosos e conhecidos retornaram para aquela velha choupana, que já não mais se deteriorava. Os vermes gigantes e as traças mutantes desapareceram, as paredes já não mais rachavam, e os esgotos expeliam água mineral.


Zétinho foi o primeiro a chegar. Muito rico, fez fortuna defendendo causas homossexuais na Holanda. Ele e Romeu Cabrito haviam se separado logo após desaparecerem da província, por conflito de interesses. Romeu casou-se e teve trinta filhos, e todos compareceram ao enterro. Claris e Djame, ainda inseparáveis, ganharam a vida aplicando golpes boa noite cinderela em otários que encontravam país afora. Nário Acimole e Hannah White Castle continuavam juntinhos em lua de mel constante, e dizem que, onde viviam, eram conhecidos por todos por suas loucas transas em plena relva. As gêmeas Juju Milamba e Juju Malfim não apareceram. Diz a lenda que morreram participando de uma seita de suicídio coletivo. Flúvia Renat soube da notícia na cadeia, e não pode ir ao enterro. Foi presa depois de matar seu oitavo marido, sempre em grandes crises de ciúmes. O estranho é que nenhum deles trocou um olhar sequer. Era como se não se conhecessem, ou como se, de alguma forma, disfarçassem alguma coisa.


Atenção: Essa é uma obra de ficção, e qualquer semelhança entre pessoas e fatos será uma mera coincidência!


Para ler a história completa, Clique Aqui.


Rodrigo - 10/21/2002 12:59:00 AM -
 
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