Depois de uma noite mal dormida ( 2hs de sono ), uma apresentação capivaresca ( alguem dali saiu entendo alguma coisa?! ), uma aula de alemão meio acordado, um surto, 12 hs de sono consecutivas e uma vacilada em ir para a praia, no descanso do almoço resolvo postar. Sim, pois é, já tavam reclamando tanto que, nessa brecha de tempo que eu arranjei enquanto o cafezinho fica pronto, resolvi tirar o atraso e vir postar.
Voltemos para o feriado do dia 15 de novembro.
Promeiro falemos da festa na pedreira. Chegamos lá, eu, Tiago, o Alves e o Macambira, 22hs no posto perto do local da festa, na esperança que iriamos ficar lá umas 2 horas bebendo, batendo perna ( tirando o carro de um lado para o outro do posto ) até que chegasse meia-noite, quando então já deveria estar bom de entrar na pedreira Qui-Brita. Leda ilusão. Rapidamente acabamos com as 3 boemias que tinhamos levado - na verdade o Alves que acabou com todas. Entramos la na loja de conveniência para ficar olhando as figuras que por ali passassem, so para ver se o tempo corria mais rápido. Alves, sempre liso, ficou implorando por trocados para comprar mais bebida (Boêmia a 1,30). Macambira, só para variar, foi comprar um expresso ( 0,80 ) e quase que se queima todo ao levar um susto quando uma menina foi perguntar para ele onde era o banheiro. Eu, claro, fiquei so urubusservando, para ver uma cena cômica onde essa mesma menina do café do Macambira foi surpreendida por um cara no banheiro, por ter esquecido a porta aberta - priceless.
Um ruffels, um fandangos, várias meninas com batom preto, muito gel escorrendo e a várias idas a geladeira depois, resolvemos ir. Não que essa fosse a vontade de todos - eu mesmo estava achando q ainda era cedo -, mas depois de ter comprado um Jonny Walker #1 e ficado completamente liso, e depois de ver o Macambira quase esmurrando o Alves, já meio cambaleante e obstinado a comprar papel de ceda ( pense num surto... ), não nos restava muitas razões para ficar mais tempo lá. Mazelas que somos, acabamos perdendo uma topic de graça que levava a porta de entrada do cratera onde era a festa, mas valeu: o barulho do tunts-tunts ecoando no paredão de pedra e a primeira vista do local em si foram recompensadoras! Aquilo lá estava muito mais psicodélido do que da ultima vez: a festa toda era dentro de um buraco escavado pedra a dentro. La de baixo, vc via o paredão de pedra, gigante, ergendo-se chão acima, iluminado por canhões de luz que balancavam seus feixes de um lado para o outro. Tudo muito bem, tudo muito bom, mas tava vazio. Macambira até tentou ensaiar um dois-para-lá-dois-para-cá mas ficou por demais contrangido em ser uma das 5 pessoas abaixo da tenda.
Como só estavamos os 3 lá, não nos restava outra alternativa a não ser relaxar e gozar a irinoa de estamos só naquele local e, como Alves não deixava a gente esquecer, sóbrios. Momentos depois, pista já meio cheia, Macambira já meio cansado, Alves já meio passado, e eu de saco cheio dos dois, resolvemos ir embora.
Num lance do destino, encontramos um velho amigo dos tempos de colégio primário do Macambira, o Otavio. Batemos um papo rápido ( Alves não deixa ninguem conversar ) e, depois, já quase na saída encontramos Shirley-rea, José Hilton, Curipira e a sua Sra.. Ehe! Ficamos mais umas 2 horas, durante as quais a tenda já tava muito lotada, o som muito bom e no mais tudo bem. Voltamos para casa.
Dia seguinte, como o Pordeus não me deixa esquecer e cobrar quase toda vez que se mensiona o Vei, fomos para a casa dele, pela á noite. Bom papo, muita carne preparada numa churrasqueira elétrica e, a alegria da garotada, Smirnoff com refri de limã, gelo e limão liberados. Estamamos lá eu, o Tiago, Alves e Macambira, o Daniel, com seu nariz operado, Ana Paula, Grampola, o Brito, o primo do Daniel e as duas meninas safadas da adm. do LIA.Decidimos até onde iriamos passar o reveion - claro que a uma altura dessas tudos os planos já broxaram, resultado da liseira maldita que não me deixa. Momentos depois, volto para casa
No dia seguinte ataco para a Taíba, onde teríamos um agradável momento família. Na ida, CD da timbalada e do pinduca truando. Durante, várias partidas de buraco, muito café, barras de cocada, algumas Boêmias - o cerva boa do krai - conversas com as tias e primas e tios e primos. Tudo muito bom mesmo - afinal, eu que não tenho esses problemas com família. Na volta, CD do Fatboy Slim e um longmix qualquer. A noite iria terminar com um pouco de Trainspotting, coca choca e pipocas mas o CD resolveu quebrar e fui dormir ouvindo barulos do ventilador. Dia seguinte, programar o VeiMobile e estudar Algoritmos Paralelos.
E só. Satisfeitos?! :-)
Tiago Macambira - 11/29/2002 12:59:00 PM -