Sendo sincero, quando eu comprei o DVD da Banda Calypso eu devia estar ligeiramente embriagado. Onde já se viu?! Nem os paraenses amigos meus se aventurariam a fazê-lo. Mas, toda vez que eu coloco aquele DVD, abro uma cerveja e começo a assisti-lo, imediatamente me sinto como se estivesse num Cantinho, num Clube do Vaqueiro ou num Parque. O local realmente não importa, o que importa era que eu estaria completamente embriagado, indo atrás de mulheres que até meu pior inimigo desaprovaria e claro, na companhia de vocês.
Eu bem que poderia estar enganado e apenas gostar daquele DVD por causa das caras e bocas que a vocalista faz - hilárias. Mas não, essa viagem para o Brasília Music Festival me provou o contrário: que meu mal era falta de leogarotar com os queridinhos.
Foi tudo realmente perfeito nessa viagem. Os papos na rodoviária, as cervejas que bebíamos sempre que tínhamos chance, os papos na cobertura do prédio do Rommel: parecia que a gente tinha se visto um dia antes e estávamos apenas contando e recontando os últimos acontecimentos. E claro que ocorreram vários "causos" hiários: o Pordeus falando com sotaque de bahiano, negando e depois pedindo que nós "ficássemos peixe" - expressão que ele sempre disse, antes mesmo de ir para o Rio, não é mesmo? Os meus roncos e o Marcus rindo deles, aquela geringonça de queda livre na festa, as músicas, as tendas completamente entupidas, todo mundo dançando... Ah! Tanta coisa em tão pouco tempo que eu nem me lembro mais :-D Realmente, a melhor viagem dos últimos tempos, disparada! Pau a pau com a última ida para canoa, a do "Ora não!". Bom ver que, como disseram, bastam 2 queridinhos para fazer a folia acontecer. :-D
Ah!, aproveitando o post: estou com saudade da Déa, da Juliana e da Lá - as sumidas. Dêem mais a cara por aqui!
A tempo: terapia do abraço fez sucesso em Diamantina. Saí sábado passado para a festa de 1 ano do Pegou Sapinho e eu encontrei não uma, mas duas meninas que foram abordadas pelos "meninos dos livros e dos abraços". Segundo elas, "eles foram os únicos que tiveram coragem de abordar a gente (15 meninas) naquele dia". :-D Outras pacientes da terapia do abraço que eu encontrei na terra dos comedores de pão de queijo também aprovaram nosso desempenho. "É nois!"
[Escutando Sophie Ellis Bextor - Murder on the Dancefloor]
Tiago Macambira - 10/10/2004 10:38:00 AM -